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Aluno agride policial em escola militarizada do Distrito Federal

Dois alunos foram levados para à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA I) nesta terça-feira (9/8), após agredir um policial militar  no Centro Educacional 01 (CED 01) da Estrutural, de gestão compartilhada. Um dos envolvidos tem 16 anos e, em junho deste ano, havia sido suspenso após causar danos aos pertences e ser agressivo com os servidores do colégio.

No momento da nova confusão, acontecia um torneio interclasse. Uma orientadora questionou a presença dos jovens que assistiam a partida, por estarem envolvidos no dano citado anteriormente.

Os alunos então correram para dentro de um dos banheiros. Na tentativa de se livrar, um dos garotos acabou acertando o nariz do policial. Além da agressão, um dos vasos do banheiro da instituição acabou depredado.

Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Educação e a Polícia Militar do DF (PMDF), mas não recebeu retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue em aberto para manifestações.

Violência no CED 01

 

O centro funciona sob gestão compartilhada, ou seja, os profissionais da educação ficam responsáveis pelo trabalho pedagógico, e profissionais da segurança, pela disciplina.

A escola é palco de confusão desde que a ex-vice-diretora chamou um policial militar de “cagão”. Com a polêmica, a mulher foi exonerada, o que motivou protesto por parte dos alunos, no início de maio.

Na data em que alunos da escola organizaram uma manifestação pedindo a volta da vice-diretora do colégio, um oficial da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDFfoi flagrado ameaçando um aluno, afirmando que o “arrebentaria”.

Em 30 de maio, outro adolescente levou spray de pimenta no rosto e acabou algemado depois de policiais apartarem uma briga no CED 01. As imagens também foram divulgadas nas redes sociais.

Diante dos casos, os episódios levaram a troca de parte dos militares escalados para a escola, ainda no final de maio.

Duas semanas depois da troca de gestão, novos vídeos mostraram mais brigas entre estudantes. Uma delas teria sido travada dentro de sala de aula. A outra ocorreu na rua, fora do colégio militarizado.

O modelo de gestão compartilhada tem sido objeto de críticas e questionamentos do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Segundo a Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc), mesmo com a presença de militares, o número de ocorrências nas escolas tem aumentado.

 

 

Por; Metrópoles

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