O boato de um suposto ataque em uma escola estadual, no bairro Arapongal, em Registro, no interior de São Paulo, mobilizou a Polícia Militar, na manhã desta segunda-feira (15). Segundo apurado pelo g1, uma denúncia surgiu nas redes sociais de que um aluno que sofre bullying iria se vingar dos colegas com atos de violência. As aulas seguem normalmente no local.
Uma conta no Instagram afirmava que o bullying da escola iria acabar, que entraria no local para matar cada um que fez bullying contra ele. “Seus merdas, não estou sozinho”, dizia o perfil (veja o print abaixo).
Após os boatos circulando nas redes sociais, a direção da Escola Estadual José Pacheco Lomba acionou a Polícia Militar que esteve no local, fez rondas e vistorias dentro da escola. Os policiais também conversaram com os alunos com objetivo de descobrir se a ameaça era verdadeira ou não.
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Conta no Instagram ameaçava atacar alunos de E.E. José Pacheco Lomba, em Registro, no interior de São Paulo — Foto: Instagram/Reprodução
Os estudantes também foram ouvidos por policiais civis que investigam a situação pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Registro.
Ao g1, o delegado da DIG Carlos Eduardo Vieira Ceroni disse que o caso foi registrado como ameaça e que testemunhas serão ouvidas. Nada irregular foi encontrado com os alunos.
Respostas
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo disse que tomou providências imediatas para tranquilizar a comunidade escolar, garantindo a segurança dos alunos, professores e funcionários sem interromper aulas.
Ainda de acordo com a pasta, dirigentes de ensino e autoridades policiais atuam em todas as regiões do Estado para conscientizar comunidades escolares e identificar qualquer tipo de ameaça, ainda que todos os casos recentes tenham sido esclarecidos como trotes.
Em nota, a Polícia Militar disse ter sido acionada pela diretora da unidade, após esta ter sido informada da publicação no Instagram com a ameaça de ataque e a foto de uma espingarda. Os policiais vistoriaram as mochilas e nada de ilegal foi encontrado.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e prefeitura de Registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.