A denúncia inicial é de que a substância radioativa, utilizada em aparelhos antigos de radioterapia, estaria armazenada em um cubo de concreto, dentro de uma caixa de ferro. Nessa caixa, conforme imagens divulgadas pela Polícia Militar de Goiás (PMGO), consta a palavra “lixo” sobre o símbolo de uma cruz hospitalar.
Físico da CNEN: “chance mínima de ser césio”
O físico Walter Mendes, coordenador do CRCN-CO, falou com o Metrópoles e explicou o procedimento que será adotado. Segundo ele, os técnicos vão fazer a medição da radioatividade na casa onde a suposta fonte de Césio está e vão recolher o bloco de concreto.
Ele destaca que não existe no banco de dados deles nenhuma fonte da substância catalogada, nos últimos anos. A única informação que existe no sistema é sobre um aparelho radiador de exames, que estaria em Goiânia.
Diante disso, o físico acredita que a chance de ser Césio, realmente, é muito pequena. “No nosso banco de dados, não tem nada. Vamos recolher o concreto e trazer para o nosso depósito, até mesmo para evitar pânico e desinformação na cidade”, pondera.
O morador e dono do local foi preso pela Polícia Militar.
Por; Metrópoles