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A Vara do Trabalho de Colíder pode ser desativada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, após 30 anos desde sua fundação.
O assunto foi debatido recentemente em uma reunião com a presença do prefeito de Colíder, Hemerson Máximo, o presidente da OAB de Colíder, Mauricio Alves, onde a desembargadora Adenir Alves da Silva Carruesco apontou essa possibilidade.
A Vara do Trabalho de Colíder tem atendido uma média de 260 processos por ano, quando a meta é de pelo menos 500 processos anuais. A baixa produtividade pode levar ao fechamento da unidade.
O presidente da OAB em Colíder, Mauricio Alves, destacou que a nova presidente do TRT recebeu ordens para que tomasse alguma medida com relação à vara de Colíder.
“Ela veio a Colíder, juntamente com os juízes auxiliares da presidência e realizou essa reunião e pontuou para nós todas as dificuldades de manter a Vara do Trabalho de Colíder aberta”, explicou ele.
Uma das possibilidades apontadas foi manter Colíder aberta como um posto e não mais como Vara do Trabalho. Os processos ficariam sob guarda da Vara de Trabalho de Peixoto de Azevedo.
As autoridades pontuaram que Colíder está em ascensão e a Vara do Trabalho de Colíder é de suma importância para o município. Foi fundada em 1990 e importantes processos passaram pela unidade.
“Não seria razoável tirar a comarca de Colíder. A desembargadora disse que quem vai decidir serão os 23 desembargadores que votarão no Pleno. Ela dará um tempo para nós, que vamos elaborar um documento e vamos fazer uma sustentação oral no dia do julgamento em Cuiabá no sentido de evitar o fechamento dessa vara”, disse Mauricio.
Participaram ainda da reunião o juiz da Vara do Trabalho de Colíder, Muller Pereira, o presidente da Câmara de Colíder José Moreira, o secretário de Governo Ed Motta e o secretário de Indústria e Comércio Lourenço Marani, entre outras autoridades.
Fonte: Nortão Online/Angela Fogaça