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Conheça uma nova medicação promissora no combate à obesidade

Pills and capsules in medical vial

Existem algumas medicações fundamentais para o tratamento da obesidade e de pacientes com sobrepeso. Recentemente, chamaram atenção a classe dos análogos de GLP-1, que imita um hormônio do intestino responsável por promover saciedade e controle do açúcar sanguíneo.

Eles são semelhantes a uma caneta, no qual o paciente se autoaplica de forma subcutânea e praticamente indolor. Como efeito desta medicação, há uma diminuição considerável do apetite, somado a um controle da saciedade. Outra vantagem é uma maior queima de gordura. Em geral, costumam ser indicadas a quem sofre de diabetes tipo 2, aquela que advém principalmente do sobrepeso e em que se faz necessário controlar a glicose — sempre, é claro, recomendado por um médico.

Tizerpatide

 

Nos últimos meses, um remédio conhecido como Tizerpatide surgiu como alternativa promissora. De acordo com o cardiologista Carlos Gracindo, várias publicações, este ano, comprovaram a potência desse fármaco, que nada mais é que a junção da semaglutida com o hormônio GIP.

De acordo com o especialista, o Tizerpatide consegue promover uma perda de peso superior a 20% do peso corporal. Ele tem, ainda, um efeito considerável na redução da gordura visceral.

“Não há dúvidas que estamos falando de uma nova era no tratamento da obesidade. Associando outros fármacos à substância, podemos chegar a algo próximo de 30% de perda de peso corporal, o que chega próximo ao resultado de uma cirurgia bariátrica”, explica.

O médico, porém, emenda que é necessário cautela em relação aos efeitos colaterais, como uma maior incidência de náuseas. Outros efeitos podem ser refluxo e prisão de ventre.

No aspecto nutricional, o acompanhamento com um profissional da área se mostra fundamental. Isso porque, com a significativa redução do apetite, a qualidade da alimentação também pode sofrer prejuízo.

Vale destacar que, mais que tomar o remédio, a reeducação alimentar precisa começar de imediato, uma vez que paciente irá cessar o uso da medicação e precisará “caminhar com suas próprias pernas”, trazendo mudanças em seu estilo de vida para que esse emagrecimento seja mantido.

A medicação deve ser, sim, considerada, principalmente para aqueles indivíduos que já possuem doenças crônicas agravadas pelo acúmulo de gordura e, tendo essa massa reduzida, os parâmetros de saúde tendem a evoluir junto.

 

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

 

Por; Metrópoles

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