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‘Ela pede para chupar o dedo dela’, diz criança sobre professora suspeita de estupro

Professora de uma escola particular de educação infantil foi denunciada por abuso sexual e maus-tratos contra as crianças na quarta-feira (11). A instituição fica localizada no bairro Santa Fé, em Campo Grande (MS). A equipe do Diário Digital conversou com a mãe de uma das crianças na tarde desta quinta-feira, 12 de Maio.

A empresária, de 42 anos, contou que em Março a filha, de três anos de idade, chupou o dedo dela de forma sensual. “Estávamos em casa, e em um certo momento, ela chupou meu dedo. Não achei normal a situação, briguei com ela e a levei para o quarto. Como estava separada do pai dela, perguntei se quem tinha feito isso com ela, era o pai ou outra pessoa e ela respondeu dizendo “foi a professora”.

“Na hora do intervalo, ela [professora] chupa o meu dedo e pede para eu chupar o dedo dela” disse a criança. Sem reação, a mãe retornou a questionar sobre o que mais a professora fazia. “Eu estava assustada com tudo que estava escutando quando minha filha disse ‘ela enfiou o dedo lá dentro’. Além disso, segundo a mãe há alguns dias a criança reclamava de dores na partes íntimas.

Após o episódio, a mãe procurou uma psicologa para acompanhamento para pequena. Porém, no último sábado (07), a criança chupou novamente o dedo da mãe. Já na segunda-feira (09) a empresária entrou em contato com uma amiga – no qual, a filha estuda na mesma escola. Durante a conversa, a mãe da outra criança afirmou que estava acontecendo o mesmo com a filha dela e, que a menina também não queria ir mais as aulas.

Já em reunião com o colégio particular, a mãe relatou que conversou com a diretora da escola e se sentiu coagida. “A responsável pela escola só dizia que a professora tinha família. Em nenhum momento, a Instituição me apoiou. Eu espero que toda a situação seja mentira, pois, não queria estar tomando essas atitudes e nem prejudicar ninguém, porém, mexeram com a minha filha”, finalizou a mãe.

O primeiro registro sobre os abusos sexuais foi registrado no dia 09 de Maio. Após os fatos, outros pais também registraram boletins de ocorrência contra a professora. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA).

 

Por; Diário Digital

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