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Estado investe R$ 200 milhões no combate a violência

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) termina o ano de 2021 com um saldo bastante positivo, mesmo com todas as dificuldades em razão da pandemia: mais de R$ 200 milhões foram investidos em viaturas, armas, tecnologia e novas unidades para as forças de segurança.

Na avaliação do secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, nunca se teve tantos investimentos na história da secretaria como neste ano. Muitos deles foram focados na readequação das unidades das forças de segurança, que foram autorizados neste ano, mas que devem ser concluídos no ano que vem.

“Este ano o governador Mauro Mendes autorizou a construção da nova sede da Politec, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros Militar, além da reforma de todo Comando Geral da Policia Militar. Tudo foi pensado dentro de um planejamento estratégico de investimentos calculados, de obras com dinheiro em caixa”, disse Bustamante.

Além disso, os Sistemas Socioeducativo e Penitenciário também foram contemplados. Em outubro, o novo Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Rondonópolis foi entregue, ampliando a capacidade da unidade para 60 vagas. As obras dos Cases de Barra do Garças e Sinop também tiveram início neste ano, um investimento total de mais de R$ 27 milhões.

No Sistema Penitenciário, o Governo do Estado concluiu a construção de mais dois raios da Penitenciária Central do Estado (PCE), os raios 3 e 4, com um investimento de aproximadamente R$ 23 milhões. Com a conclusão, 864 vagas serão disponibilizadas.

Tecnologia

A implantação de câmeras OCR e a expansão da radiocomunicação digital também marcou o ano de 2021 na opinião do secretário de Segurança. Somente em radiocomunicação, o Estado investiu mais de R$ 74 milhões, sendo que 56 municípios mato-grossenses já contam com a tecnologia.

“O estado é dividido em 15 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) e estamos implementando a tecnologia em cinco delas: Rondonópolis (Risp 4), Primavera do Leste (Risp 11), Água Boa (Risp 13), Nova Mutum (Risp 14) e Sinop (Risp 3). Até o final de janeiro esses municípios e cidades circunvizinhas vão poder contar com o rádio digital. E até o final do mês de abril, o restante do estado”, destacou.

Já com relação ao uso de câmeras para monitoramento, o secretário lembra que é um projeto iniciado ainda no começo da gestão e que agora colhe os frutos, em especial com a adesão de municípios, que firmam um termo de cooperação com a Sesp-MT, como é o caso de Poconé.

Em uma parceria com a Sindicato Rural de Poconé e a prefeitura, fizemos um verdadeiro cerco virtual na cidade, que talvez se torne uma das mais seguras do estado, porque essa tecnologia foi implementada. Isso reflete no turismo, no comércio e na população, que também se sente mais segura. Essa parceria com a sociedade civil demonstra a credibilidade que a Segurança Pública está tendo junto à sociedade”, ressaltou.

 

Segurança no campo

 

“Quando você aperta o cerco nos centros urbanos, a tendência do crime é se espalhar para as áreas rurais”, pontuou Bustamante. E para ele, um dos grandes acertos do governo foi a criação da Patrulha Rural Georreferenciada, um investimento de R$ 35 milhões por meio de recursos do Mais MT.

A modalidade de policiamento rural atualmente está funcionando nas 15 Risps, atendendo a pequenos, médios e grandes produtores. Cada Comando Regional da Polícia Militar é responsável por fazer o mapeamento das propriedades rurais, fazer a aproximação com estes produtores e o georreferenciamento do local, para que assim a patrulha possa atuar de forma ostensiva nas regiões rurais.

O Patrulhamento Rural está atendendo uma necessidade de um estado do agronegócio e demonstra para a sociedade que paga seus impostos que a segurança também é dela. Os olhos da polícia no campo são os produtores rurais”, avaliou.

 

Apreensão recorde

 

Mato Grosso já bateu o recorde de apreensão de drogas do ano de 2020, quando 14 toneladas de entorpecentes foram apreendidas pelas forças de segurança. E de janeiro até outubro deste ano, já foram apreendidas 24 toneladas, 10 a mais do que no ano todo de 2020.

Essa é uma resposta também ao combate de facções e grupos criminosos que atuam no estado. “O crime organizado se sustenta pelo tráfico de drogas e esse ano teremos mais recorde de apreensão, superando 2020. Se a criminalidade insistir em passar pelo estado de Mato Grosso, com a estrutura de Inteligência e execução policial que nós temos, pode ter certeza que o Estado responderá à altura”, finalizou Alexandre Bustamante.

 

FOLHAMAX

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