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Galpão de falsificação de cerveja é fechado no Rio; rótulos e até tampinhas eram trocados

As polícias Civil e Militar fecharam um galpão em Queimados, na Baixada Fluminense, usado para falsificar cerveja. As tampas e rótulos de bebidas mais baratas eram trocados por outros, de marcas mais caras. Doze homens foram presos.

Operação Ressaca aconteceu em conjunto entre agentes da 21ª DP (Bonsucesso) e policiais do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BVPE).

“Tentaram fugir pela traseira do galpão, pelo muro de trás, mas a gente cercou o local e acabou prendendo quando eles pulavam o muro”, afirmou o delegado Hilton Alonso, responsável pelas investigações.

A falsificação acontecia, geralmente, com garrafas de vidro de 600 ml. Um homem demonstrou aos policiais como era o golpe: ele tira a tampinha original e coloca a de marca. Depois, os adesivos do alto da garrafa e do rótulo central são colados.

A investigação que levou às prisões começou com a apuração da Polícia Civil sobre as vendas de bebidas alcoólicas vendidas nos bailes funk das favelas do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.

“Chegamos até essa fábrica, junto com o BPVE, graças a um serviço de inteligência, junto com o Disque Denúncia também atuando. Conseguimos prender esses elementos. A investigação agora vai prosseguir para ver há quanto tempo eles trabalhavam nisso. Toda essa diretriz vai ser analisada nessa investigação”, disse o delegado.

O material usado nas falsificações, como rótulos, tampinhas e até o martelinho usado para fechar os engradados foram apreendidos.

O delegado Hilton Alonso definiu o local das falsificações como “insalubre”.

Um caminhão que fazia a entrega das cervejas adulteradas também foi apreendido. Ele foi pego quando um dos criminosos tentava vender as cervejas em um depósito. De acordo com o delegado, o dono do depósito também foi autuado em flagrante por receptação qualificada.

Por; G1

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