Mayke Toscano/Secom-MT
O governador Mauro Mendes e o deputado Eduardo Botelho
DA REDAÇÃO
A definição sobre quem será o candidato do União Brasil para a eleição a prefeito de Cuiabá, em outubro deste ano, foi adiada após o presidente da Assembleia e pré-candidato Eduardo Botelho (União) contrair Covid-19.
Todas as decisões que ele tomou, como a de apoiar Fábio, ele me comunicou. Ele nunca foi desonesto nas palavras comigo
O deputado estadual teve os primeiros sintomas na terça-feira (30). Uma reunião com o presidente da sigla em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes, estava agendada para o dia seguinte (31). “Antes que vença o mês a decisão será tomada”, disse Mendes à impressa na semana passada.
Botelho disputa internamente com o chefe da Casa Civil Fábio Garcia, preferido do governador, a pré-candidatura para o Palácio Alencastro.
Ao MidiaNews, Botelho afirmou que não está ansioso para que a definição ocorra e desconversou quando questionado se já sabe qual será a decisão de Mendes.
“Havíamos programado de conversar no dia 31, mas no dia anterior eu fiquei ruim, e acabou que não deu. Adiar uma semana não vai mudar nada, semana que vem a gente conversa”, disse.
Uma definição feita pela executiva estadual da sigla, no início do ano passado, deu a Mendes plenos poderes para definir sobre o candidato a prefeito de Cuiabá.
“Nunca foi desonesto”
Botelho ainda afirmou à reportagem que não fica magoado com os adiamentos sucessivos para que haja a definição por parte do governador. Para ele, “faz parte do jogo político”.
“Para nós que somos da política já estamos acostumados com essas coisas. Eu disputei eleição na mesa diretora, e passei por tudo isso. Isso é da política. Não há porque ficar chateado”, disse.
Segundo o pré-candidato, os dois têm uma “relação franca” e uma eventual escolha por Garcia também não o deixaria chateado.
“Todas as decisões que ele tomou, como a de apoiar Fábio, ele me comunicou. Ele nunca foi desonesto nas palavras comigo. Ele nunca disse que iria me apoiar. Mas ele sabe que eu ajudei o Governo dele a estar como está, e sabe da minha atuação na Assembleia. Se tiver que ficarmos juntos, vamos ficar, se não…”, disse.