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Polícia investiga caso de maus-tratos de três crianças espancadas constantemente pela mãe e padrasto

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um caso de maus-tratos envolvendo três crianças, uma de sete, uma de nove e outra de 12 anos, todas vítimas de agressões constantes do padrasto e da mãe. Devido aos gritos de ira e desespero, vizinhos denunciaram as agressões ao Conselho Tutelar da região. As informações são do Metrópoles.

Segundo a polícia, várias ocorrências já foram registradas, tanto pelos vizinhos quanto pelo pai biológico das crianças. Ainda de acordo com as informações policiais, os espancamentos se tornaram mais severos em junho deste ano. Em um episódio registrado no ano passado, a avó precisou arrombar a porta para intervir na situação, mas ao flagrar e tentar desapartar a mulher segurando a filha de 12 anos pelos cabelos, foi empurrada, estapeada e agredida pelo padrastoO homem é advogado e tem carteira da Ordem ativa.

Espancamento gera revolta e ameaças

 

Já incrédulos com a situação de maus-tratos, vizinhos que moram no prédio do casal tentaram pedir socorro no grupo de WhatsApp de moradores. No entanto, uma vizinha que tentou se mobilizar para intervir nas agressões, foi ameaçada pelo advogado. Ela registrou um boletim de ocorrência sobre a ameaça.

“Se a senhora postar mais alguma coisa no grupo, a senhora pode ter certeza de que eu vou rachar tua cara na porrada. E tu pode ter certeza disso. Eu vou mandar logo aqui no grupo para esculachar essa porr*. Porque, se tu postar mais alguma coisa e eu me sentir ofendido ou exposto, você pode ter certeza que eu vou lhe quebrar na porrada. Pode ir na polícia registrar um boletim de ocorrência, porque crime de ameaça é de menor potencial ofensivo e não dá nada”, disse o advogado e padrasto das crianças em um áudio.

Pai teme pela vida dos filhos

 

Na terça-feira (19), o pai biológico das crianças foi procurado pelos moradores para tomar conhecimento das agressões. O rapaz registrou o caso na delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 2), inclusive com exame de corpo de delito feito pelas crianças no Instituto Médico Legal (IML). Segundo ele, existe um processo judicial no qual a mãe é ré e que as agressões contra os filhos se intensificaram. O pai relatou aos agentes que teme pela vida dos filhos.

 

 

 

Por; O Liberal

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