Diante das recentes denúncias de que dois pastores teriam atuado de forma indevida no Ministério da Educação para pedir propina a prefeitos em troca de liberação de recursos da pasta e do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para municípios, senadores se mobilizaram para tentar criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o caso e estão a uma assinatura de apresentar o pedido de instalação do colegiado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Pelo menos 26 senadores já assinaram o requerimento de criação da CPI. Presidente da Comissão de Educação, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) tem dito que será o último a colocar sua assinatura no documento, mas quer esperar até que o Senado faça uma audiência com o ministro interino da Educação, Victor Godoy Veiga, que substituiu Milton Ribeiro, suspeito de permitir a participação dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no MEC.
“Na próxima semana, estarei em Brasília, segunda-feira [11], para definir a data da audiência com o atual ministro da Educação, Victor Godoy, que é a última oitiva prevista pela comissão. A partir daí, tudo caminha para a instauração da CPI do MEC. Um remédio amargo, mas necessário”, escreveu o senador nas redes sociais.
Como ainda não há uma data definida para que Veiga seja interrogado pelos senadores, a base governista no Senado tentará convencer parlamentares que já assinaram o requerimento a desistir da criação da CPI, bem como impedir que outros parlamentares apoiem a instalação do colegiado.
Ciente do movimento do governo, o grupo a favor da CPI já admite a possibilidade de não esperar pela assinatura de Castro. A ideia é protocolar o requerimento assim que o número mínimo de 27 assinaturas for alcançado, para que Pacheco tome decisão sobre a criação da comissão.
“Na próxima semana, estarei em Brasília, segunda-feira [11], para definir a data da audiência com o atual ministro da Educação, Victor Godoy, que é a última oitiva prevista pela comissão. A partir daí, tudo caminha para a instauração da CPI do MEC. Um remédio amargo, mas necessário”, escreveu o senador nas redes sociais.
Como ainda não há uma data definida para que Veiga seja interrogado pelos senadores, a base governista no Senado tentará convencer parlamentares que já assinaram o requerimento a desistir da criação da CPI, bem como impedir que outros parlamentares apoiem a instalação do colegiado.
Ciente do movimento do governo, o grupo a favor da CPI já admite a possibilidade de não esperar pela assinatura de Castro. A ideia é protocolar o requerimento assim que o número mínimo de 27 assinaturas for alcançado, para que Pacheco tome decisão sobre a criação da comissão.
Por; R7