Pré-candidato ao cargo, Botelho tem anunciado que poderá deixar o União por não encontrar viabilidade para candidatura pela sigla. A tendência é que ele vá para o PSD, do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Segundo Araújo, o nome de Botelho foi avalizado por grandes lideranças do partido, como o ex-ministro Blairo Maggi e o ex-senador Cidinho Santos.

“Eu e o Cidinho já conversamos com o Botelho. Eu também conversei com Blairo. Eu não saio fazendo convite sem conversar antes e sem ver que há um cenário positivo. E o Botelho não tem restrição dentro do partido. Todo mundo quer ele. O Blairo, que está afastado [da política], acha que o Botelho reúne as condições para ser prefeito de Cuiabá”, disse o deputado.

Araújo afirmou que o PP tem maior trânsito político e não possui restrições quanto a alianças partidárias. Ao contrário do PSD de Fávaro, que tem forte atrito com o governador Mauro Mendes.

“Entendo que o Botelho se filiando ao Progressista tem condição de alavancar uma candidatura mais consolidada, com menos restrições, tendo apoio de outros partidos. Porque no PP ele terá flexibilidade grande de arregimentar a sua eleição”, disse.

“Para o Botelho não é conveniente vir para um partido que conversa bem com todo mundo? É lógico que é”, completou.

Botelho disputa com o chefe da Casa Civil Fábio Garcia quem será o candidato do União na eleição a prefeito da Capital. O presidente da sigla, Mauro Mendes, já anunciou sua preferência por Garcia, o que fez Botelho iniciar diálogo com outros partidos.