Os profissionais envolvidos no teste com proxalutamida, conduzido no início de 2021 no Amazonas, foram alvo de uma operação de busca e apreensão deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Porto Alegre (RS) e Brasília (DF), nesta quinta-feira (25/8).

A PF cumpriu quatro mandados, a pedido do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. A medida integra apuração de crimes de distribuição e entrega de medicamentos sem o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), falsidade ideológica e contrabando.

A operação foi feita em hospitais, consultórios e residências dos envolvidos. Os mandados buscam elementos de prova acerca do fornecimento irregular da proxalutamida, medicamento batizado de “nova cloroquina”, a pacientes internados com Covid-19.

No auge da pandemia, profissionais da saúde executaram um estudo que registrou 200 mortes no Amazonas. A pesquisa usou proxalutamida e envolveu 645 pacientes com Covid.

Líder da pesquisa e um dos alvos da operação desta quinta, o endocrinologista Flávio Cadegiani teve indiciamento por crime contra a humanidade sugerido no relatório final da CPI da Covid no Senado.

Por; Metrópoles