O estudo que descobriu essa função das MSCs foi realizado em ratos. Um grupo de roedores foi alimentado com uma dieta rica em gorduras e o outro, com alimentos menos gordurosos. Em seguida, os pesquisadores dividiram os animais em grupos com acesso ou não a exercícios físicos.

Na segunda parte do trabalho, foi possível identificar o papel das células-tronco MSC: enquanto a dieta rica em gorduras aumentou a habilidade delas células para armazenar gordura, as atividades físicas diminuíram essa capacidade.

O próximo passo será detalhar como isso ocorre dentro das células para tentar mimetizar os efeitos obtidos pelos exercícios e, desta maneira, induzir a queima de gordura. “Caso um indivíduo não possa comer alimentos saudáveis ou se exercitar, por qualquer motivo que seja, esse estudo é promissor. A partir dele temos pistas que podem nos levar a caminhos a genes, moléculas e processos celulares específicos que podem manipular de maneira terapêutica a queima de gordura”, afirma Manolis Kellis.