Joias e até uma barra de ouro foram apreendidos com alvos da Operação Último Voo, deflagrada na manhã desta terça-feira (20) pelo Grupo de Atuação Especial Contra O Crime Organizado (Gaeco) contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As buscas foram realizadas em cidades de Mato Grosso, Pará e Mato Grosso do Sul em endereços de pessoas próximas a lideranças do Comando Vermelho.

Os alvos são familiares e pessoas do convívio íntimo de Miro Arcângelo Gonçalves de Jesus, conhecido como ‘Miro Louco’, indicado como presidente da organização criminosa Comando Vermelho (CV-MT) e que seria responsável pela facção em uma parte da região médio norte fronteira e cidades próximas à capital.

Conforme apurado pelo , são investigados na ação Sebastiana Gonçalves De Jesus, Margarete Gonçalves Magalhães, Rosilene Martins Siqueira, Raquel Souza Gomes Da Silva, Wanderleia Reis Da Silva, Fernando Almeida De Jesus Neris, Elias De Oliveira Junior Ramos, Juliana Pereira Soares, Reginaldo Alves Seles, Telma Miranda Do Amaral, Elias Martins De Oliveira Ramos, Edinet Martins Siqueira Ramos, Nathália Fernanda De Morais, Romislei Gonçalves Da Silva, José Odair Da Silva e Nova Era Terraplanagem Ltda Me.

Houve busca e apreensão domiciliar, veicular e pessoal, extração de dados e análise do conteúdo do material apreendido, sequestro de bens e valores e bloqueio de contas bancárias.

Segundo o órgão, foram cumpridos 19 ordens de busca e apreensão contra 15 alvos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Sorriso e São José dos Quatro Marcos, em Mato Grosso. Foram cumpridas ordens judiciais também em Campo Grande (MS), Ananindeua (PA) e em Catanduvas (PR).

Aparelhos e chips de celulares, notebook, 5 veículos, dinheiro em espécie, joias, uma barra de ouro, uma máquina de contar cédulas e documentos contábeis que indicam operações de tráfico foram apreendidos.

Além disso, foi encontrado aproximadamente um quilo de maconha, cujo flagrante foi realizado pela Delegacia de Repressão a Entorpecente.

A operação contou com a participação de 70 agentes do Gaeco e 180 servidores da Polícia Militar e Polícia Judiciária Civil. As ações tiveram a colaboração dos seguintes órgãos e instituições públicas: Gaecos de MS, PR e PA; Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco/MPMT); Ministério Público Federal de Catanduvas/PR e Senappen (Sistema Penitenciário Federal). Os grupos especializados das Polícias foram: Bope, Rotam, Força Tática, GOE e Ciopaer.