A cidade de Guarantã do Norte/MT deu mais de 82% dos votos para o candidato Jair Bolsonaro, e como a maioria da população do Brasil, após o anuncio do resultado das urnas aonde deu a vitória para Inacio Lula da Silva a população não aceitou o resultado e deu inicio ao maior movimento já visto.

Como vários município pelo país, a população de Guarantã do Norte/MT, revoltada com o resultado, trancaram a BR 163. Mas após alguns dias a rodovia foi liberada, aonde teve a presença da Policia Rodoviária Federal – PRF, mesmo com a via já liberada com os manifestantes protestando acampados à beira da BR, a PRF fez vários disparos de tiros de bala de borracha, spray de pimenta e bombas de gás lacrimogênio, nos manifestantes.

Após o ataque da PRF, a população se uniu ainda mais, hoje o movimento conta com o apoio da maioria dos comércios que se encontra de portas fechadas, além dos produtores rurais que desde o início vem tomando frente do movimento.

Por duas vezes os manifestantes, em um número superior a cinco mil pessoas entre adultos, idosos e crianças, estiveram acampados na frente da Base Aérea, Serra do Cachimbo/PA, foi cantado o hino nacional e rezaram.

O ponto de concentração dos manifestantes é a entrada do Bairro Rio de Janeiro, aonde famílias passam o dia todos e sua maioria a noite. O que mais chama a atenção é o nível de pacificação com que os manifestantes vêm conduzindo o movimento.

Na tarde da segunda-feira (07/11) houve uma carreata no perímetro urbano da de Guarantã do Norte/MT, com vários tratores, caminhões e carros de passeios, com um buzinaço, a estimativa foi um número superior à de 1.500 caros na carreata.

Segundo um dos manifestantes, eles não irão desistir e se for preciso, estarão se deslocando até Brasília, para se manifestarem, mas por enquanto eles estão firmes e fortes no acampamento em Guarantã do Norte que contam com uma grande estrutura com cozinha para preparar a alimentação, água e banheiros químico.

Na tarde da segunda-feira, foram despejados a carga de milho de duas carretas na BR e o tráfego está em meio pista.

Por Célio Ribeiro/Roteiro Notícias (Fotos Célio Ribeiro)