O que fazer se a fórmula estava sob suspeita?
Primeiramente, é importante lembrar que, embora graves, foram poucos os casos registrados de infecção pela fórmula contaminada, e nenhum deles no Brasil. Além disso, mesmo fazendo parte do lote produzido na fábrica de Sturgis, nos Estados Unidos, é possível que o produto não tenha sido prejudicado pela bactéria.
O pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Academia Americana de Pediatria (AAP), Odilo Queiroz, explica que, caso a criança tenha ingerido a fórmula sob suspeita, ou qualquer outro alimento que tenha risco de estar contaminado, os responsáveis devem comunicar o médico e ficar atento ao surgimento de sinais.
— Normalmente, em casos de intoxicação alimentar causadas por bactérias, a conduta é que os responsáveis fiquem vigilantes se o bebê vai apresentar ou não algum sintoma, principalmente aqueles gastrointestinais, como náuseas, vômitos, cólicas, diarreias, distensão abdominal. Só em casos de sintomas que é importante se dirigir ao pediatra ou à emergência mais próxima para que o bebê seja avaliado — afirma Queiroz.