Assassino diz que ritual foi punição por vítima ser homossexual

Em depoimento à Polícia, Juberlândio Diniz Alvarenga, de 36 anos, revelou detalhes sobre a morte de Roger André Soares da Silva, de 29 anos, e disse que desenhou as cruzes na parede com o sangue do rapaz como forma de “punição” por ele ser homossexual.

Roger foi morto com mais de 30 facadas e seu corpo encontrado no dia 22 de abril em uma residência do Bairro Parque Cuiabá em Cuiabá/MT. Além do desenho na parede, os membros da vítima foram colocados em forma de cruz.

Em oitiva realizada por meio de carta precatória, e conduzida pelo delegado de Urupês, Sérgio Augusto Ugatti Durão, Juberlândio confessou o crime, mas tentou justificar o homicídio alegando legítima defesa depois de ter sido encurralado pelo rapaz.

Juberlândio foi indiciado pelo homicídio com três qualificadoras: motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Ele está preso no presídio de Icem, próximo à cidade onde foi localizado, em uma pousada de Urupês (SP).

 

Versão incoerente

 

Conforme a versão apresentada por Juberlândio, o estopim para a discussão que desencadeou na morte de Roger foi simples fato dele ser gay.

“A mola propulsora, o fator determinante na discussão entre eles foi o fato da vítima ter se oferecido para praticar sexo oral nele”, explicou Ugatti sobre a versão apresentada.

Juberlândio alegou que bebia no bar na noite do crime, quando conheceu Roger. Os dois conversaram um pouco e o rapaz teria lhe oferecido uma carona de moto. Como estava embriagado ele disse ter aceitado a carona.

 

Por; Mídia News