Coronel acerta “tiro de cinema” e mata bandido em Cuiabá; vídeo
Otoniel teve casa assaltada e perseguiu ladrões a pé
Vídeos de câmeras de monitoramento flagraram os momentos em que criminosos invadiram a residência do tenente coronel da Polícia Militar, Otoniel Gonçalves Pinto, e que um deles, identificado como Luanderson Patrick Vitor de Luna, de 20 anos, foi baleado e morto pelo oficial. O caso foi registrado na manhã desta terça-feira (28), no bairro Santa Marta, em Cuiabá.
Uma das gravações obtidas com absoluta exclusividade pelo FOLHAMAX mostra um dos assaltantes adentrando na área da residência, com uma arma na mão, passando perto do veículo do militar e cobrindo parcialmente o rosto com uma camiseta. Os ladrões renderam a família do tenente-coronel e efetuaram o roubo.
Eles levaram dinheiro, joias e uma espingarda do sogro de Otoniel. Em outra imagem, é possível ver o momento que o militar faz disparos contra um dos criminosos, que estava fugindo do local utilizando um veículo Chevrolet Corsa Classic.
Ao perceber que o comparsa foi baleado com um tiro quando dirigia, o outro bandido “pula” do veículo e foge correndo. Ao ser acertado, o que conduzia o carro perdeu o controle da direção e subiu na calçada.
Os pertences das vítimas, que estavam dentro do Corsa, foram recuperados. Dentre os itens estavam relógios, dinheiro, cujo valor não foi especificado, uma pistola Glock, um ar condicionado, aparelho de lavar a jato, uma espingarda de pressão dentre outras diversas ferramentas de pequeno porte.
Equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) estão no local para darem início aos trabalhos de investigação e perícia. O caso será investigado pela Polícia Civil.
LEGÍTIMA DEFESA
O delegado da Polícia Civil Ricardo Franco, responsável por investigar o caso, afirmou ao site Esportes e Notícias que o disparo feito pelo Tenente Coronel foi em legítima defesa.
“Quando o criminoso entrou no carro, o militar verbalizou para ele parar e temos imagens, mas o meliante faz o movimento de colocar a mão para fora do carro para atirar. Então, o tenente coronel não teve outra reação senão disparar para proteger sua vida”, opinou o delegado.
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