Deputado vê “eleição difícil”, mas crê em Botelho no segundo turno

JLSiqueira/ ALMT

Os deputados estaduais Paulo Araújo e Eduardo Botelho: corrida pelo Alencastro

DOUGLAS TRIELLI E ENZO TRES
DA REDAÇÃO

O presidente do PP em Mato Grosso, Paulo Araújo, disse que a eleição para prefeito de Cuiabá em 2024 será uma das “mais difíceis” da história da Capital. Mesmo assim, crê que o deputado estadual Eduardo Botelho (União) é nome certo no segundo turno.

 

Segundo ele, o pleito deste ano terá nomes de peso concorrendo pela sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

 

Além de Botelho, são cotados para a disputa o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e os deputados federais Abílio Junior (PL) e Fábio Garcia (União).

 

“Temos candidatos fortíssimos, vai ser uma das mais difíceis de todos os tempos de Cuiabá. Mas acredito no potencial do Botelho em ter uma articulação para agregar partidos. Ele vai estar no segundo turno”, disse em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (11).

 

“Sabemos que teremos nomes dificílimos, como Lúdio, que vem em uma grande articulação de esquerda; o Abílio em um partido de extrema direita; o Botelho que tem apoio de vários deputados estaduais. Então, é uma eleição de segundo turno”, acrescentou.

 

Acredito no potencial do Botelho em ter uma articulação para agregar partidos. Ele vai estar no segundo turno

Botelho passa por um impasse no União Brasil, que conta também com a pré-candidatura de Garcia. Pela legislação eleitoral, um partido pode lançar apenas um nome para a disputa majoritária.

 

Para Araújo, o melhor cenário seria a sigla do governador Mauro Mendes chegar a um consenso entre um dos dois.

 

Entretanto, disse que, caso isso não ocorra, o PP está de “porta abertas” para a filiação de Botelho. Inclusive, com apoio dos ex-senadores Cidinho Santos e Blairo Maggi, amigos de Mendes.

 

“Se tivermos a união desses dois, muito facilmente estaremos no segundo turno com uma ampla vantagem e com condições de ganhar em Cuiabá. Mas caso isso não seja possível, o Botelho terá um amplo apoio no PP”, afirmou.

 

“Se o Botelho não for candidato a prefeito pelo União Brasil, com certeza será pelo Progressistas […] O PP é um partido que dá condições ao Botelho para agregar vários outros partidos. E é nessa vertente que vamos trabalhar”, completou.