Em depoimento filmado, pistoleiro diz não conhecer empresária

Maria Angélica Caixeta Gontijo foi solta nesta sexta-feira (19), após decisão da Justiça

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O pedreiro Antônio Gomes da Silva, acusado de ter executado o crime

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O pedreiro Antônio Gomes da Silva, acusado de matar o advogado Roberto Zampieri, afirmou em depoimento à Polícia Civil que não conhece a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, apontada como mandante do crime.

O meu conhecimento é desse coronel mesmo e eu não tenho telefone dele

 

A empresária foi presa no dia 20 de dezembro, em Patos de Minas, Minas Gerais, mas teve a prisão revogada pelo juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, na noite de quinta-feira (18). Ela deixou a prisão na tarde desta sexta-feira (19).

 

Em um trecho, ele afirmou que só manteve contato com o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como intermediário do crime.

 

Também revelou ter “conhecimento” da participação do coronel da reserva do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, acusado de financiar o assassinato.

“O meu conhecimento é desse coronel mesmo e eu não tenho telefone dele. A informação que era passada para mim vinha do Barbosa”, disse no depoimento.

 

Questionado pelo delegado Edson Pick, Antônio disse que Barbosa não informou quem seria o contratante do crime. Segundo ele, o instrutor de tiro só declarou que o motivo seria uma disputa de terra.

 

Em outro trecho, o pedreiro disse que mentiu para Barbosa que possuía duas armas para executar o crime e, por isso, o próprio instrutor de tiro lhe deu uma pistola.

 

Antônio, Barbosa e Caçadini seguem presos em Cuiabá.

 

O crime

 

Zampieri foi assassinado no dia 5 de dezembro de 2023, quando saía de seu escritório no Bairro Bosque da Saúde. Ele foi surpreendido pelo pistoleiro depois de entrar em seu carro.

 

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