OMinistério da Saúde encerrou o primeiro ciclo de oficinas sobre a Atenção Primária à Saúde (APS) com profissionais que atuam como referências do Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB) nas cinco regiões do país. O último encontro, ocorrido em Salvador (BA) no último dia 11, terminou com a pactuação entre o ministério e a Comissão das Coordenações Estaduais (CCEs) para cumprimento do plano de ação proposto durante a atividade.

Entre o diagnóstico e os resultados esperados destacam-se: CCE reestruturada e atuante; supervisão qualificada; princípios e ações do Mais Médicos e Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) integrados à gestão local; processo de trabalho qualificado e comprometido com os princípios da APS; melhoria progressiva de infraestrutura e insumos na rede municipal de saúde, entre outros.

Durante o encerramento, a diretora do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária (Dgaps) da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), Luciana Maciel de Almeida Lopes, ressaltou a importância da relação interfederativa. “Todos os atores presentes nessas oficinas regionais são bem-vindos e devem ser reconhecidos por sua proatividade nos territórios. A gente encerra esse ciclo no Nordeste com muita satisfação. Estamos felizes com o resultado e nos comprometemos a não deixar isso findar aqui, temos o compromisso de acompanhar as coordenações estaduais, de dar retaguarda institucional e apoio às referências. Nos colocamos ainda mais à disposição de vocês”, declarou.

O encontro teve por objetivo fomentar e aprimorar as ferramentas de trabalho e de gestão nas instâncias regionalizadas para o acompanhamento do programa. Além disso, visou construir os planos de trabalho estaduais para o fortalecimento das Comissões de Coordenação Estaduais do Mais Médicos. Outras quatro cidades receberam a agenda: Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Manaus.

O secretário-adjunto de Atenção Primária, Felipe Proenço, afirmou que esse é um momento de fortalecer o Mais Médicos, através de uma construção coletiva, na busca de um programa ainda melhor e que consolide cada vez mais a atenção primária à saúde. “O programa Mais Médicos só alcança 10 anos porque tem uma governança muito bem representada aqui nesta sala, de quem constrói o programa desde o início e de quem foi se incorporando ao longo do tempo. Construir coletivamente e estar com os municípios, com os estados, com as instituições supervisoras, estar com todos os atores que constroem o Mais Médicos no cotidiano, preserva essa capacidade de fortalecer o Sistema Único de Saúde que o programa tem. Ouvimos as sugestões nas diversas regiões e esperamos aperfeiçoar as estratégias a partir delas”, concluiu.

O encontro teve a participação de representantes das superintendências estaduais e as referências regionais, responsáveis por fazer a ponte entre o Ministério da Saúde e a gestão municipal.

Ministério da Saúde

Foto: Produtora Nóis