Grupo que matou assessor de deputado receberia R$ 2 mil cada um após crime
Yuri Ramires

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Atualizada às 16h34 – Grupo preso pela morte do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, 73, disse à polícia que cada um receberia R$ 2 mil após o crime. Ao todo, 5 pessoas foram identificadas pela participação no crime. Corpo de Sérgio foi encontrado com 3 tiros em um matagal às margens da Transpantaneira, em Poconé, na madrugada deste domingo (28).

 

Conforme apurado pelo , entre os suspeitos está um rapaz identificado como Brazuca, de 19 anos. O grupo foi preso após a Polícia Militar receber informações de que o carro de Sérgio, um Fiat Fastback, estava estacionado na porta de um restaurante, próximo da Praça da Matriz.

 

Testemunhas contaram que 4 jovens chegaram no veículo. Com a chegada dos policiais, eles tentaram despistar. Um deles, de 16 anos, foi flagrado jogando a chave do veículo perto de um portão. Diante das suspeitas, eles foram abordados e revistados.

 

Com o suspeito que jogou a chave, a polícia encontrou a carteira, o relógio, celular e cartões de Sérgio. Questionado, confirmou o crime contra a vítima e afirmou que Brazuca foi um dos executores do crime. O crime teria acontecido no monumento de São Francisco, na Transpantaneira.

 

O menor foi até o local com a polícia e apontou onde o corpo estava escondido. Cena do crime foi isolada para os trabalhos da polícia. Em rondas, equipe foi até a casa do suspeito de 19 anos, que tentou fugir, mas acabou detido dentro de casa.

 

Em entrevista, os menores disseram que receberiam R$ 2 mil por atrair a vítima até o local do crime e depois iam queimar o carro.

 

Sumiço

Reportagem apurou que Sérgio saiu de casa no começo da manhã de sábado (27) em um Fiat Fastback, prata, para ir até Poconé e avisou a família que voltaria de tarde. Porém, o caso tomou outro rumo.

 

Sérgio parou de atender as ligações e, logo em seguida, o celular já ficou fora da área. Família achou tudo muito estranho, já que ele sempre estava online no WhatsApp e atendia os telefonemas.

 

Já as mensagens de texto estavam sendo respondidas de uma forma diferente. Em determinado momento, ele avisou que só voltaria na terça-feira.

 

Acontece que Sérgio era servidor da Assembleia Legislativa, assessor do deputado Valmir Moretto e nunca faltava o serviço. Em nota, o deputado lamentou a morte do amigo. “Sua partida deixa um vazio imenso em minha vida e na política, onde ele desempenhou um papel crucial como assessor e confidente”, diz trecho.