Guia é presa em Caldas Novas após golpe contra 168 turistas

Goiânia – Uma guia turística de 59 anos, natural de Belo Horizonte (MG), foi presa nessa quinta-feira (28/7), em Caldas Novas (GO), suspeita de cometer um golpe contra um grupo de 168 turistas.

Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), ela vendeu pacotes de viagem, com transporte rodoviário e hospedagem inclusos, mas desviou o dinheiro e não efetuou os pagamentos na rede hoteleira.

Cada turista pagou entre R$ 700 e R$ 1 mil pela estadia, que iria de segunda-feira (25/7) até este sábado (30/7). Além de não repassar o dinheiro para os hotéis e imobiliárias, o banco constatou que ela possuía apenas R$ 4 na conta pessoal.

O caso foi descoberto após pressão feita pelo dono de uma das imobiliárias com quem ela manteve contato e que teve um prejuízo de R$ 40 mil. Ele a pressionou para receber o dinheiro e, diante das inúmeras desculpas, se dispôs a ir com ela até o banco.

A mulher, segundo o delegado Tiago Fraga Ferrão, dizia que estava com o dinheiro na conta, mas que enfrentava problemas para transferi-lo. O dono da imobiliária e ela foram pessoalmente até a agência e, no local, o gerente constatou que não havia saldo suficiente.

Usou dinheiro para comprar empresa

 

A guia dizia que tinha R$ 90 mil no banco. Essa quantia, no entanto, após averiguação da polícia, nunca havia sido depositada na conta dela. Assim que evidenciado o golpe, a Polícia Militar foi acionada e a mulher alegou que estava passando mal.

Ela foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde foi presa em flagrante depois de receber a assistência médica.

Na delegacia, ela confessou o golpe e disse ao delegado que havia utilizado o dinheiro arrecadado na venda dos pacotes para comprar uma empresa turística, com dois ônibus.

Ao todo, ela havia mobilizado três ônibus de turismo e cerca de 50 quartos de hotel para receber os turistas. Os pagamentos, no entanto, não foram feitos. Ela deverá ser indiciada por estelionato.

O nome da guia turística, assim como as identificações dos hotéis, do dono da imobiliária e do banco não foram divulgados pela polícia.

 

 

Por; Metrópoles