Homem é preso após gravar vídeo se passando por policial penal e fazendo ameaças contra Bolsonaro

Um homem de 43 anos foi preso em Goiânia, nesta segunda-feira (3), suspeito de se passar por um policial penal e fazer ameaças contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Em um vídeo compartilhado em grupos de WhatsApp, também é possível ver Domingos Francisco de Sousa desferindo ofensas contra o presidente.
“No dia que você cair na cela, vou colocar algema em você e te dar uma taca, para você pagar o que fez com a pessoa injusta”, disse, na filmagem.
A gravação foi produzida e compartilhada nas redes sociais no domingo (2). O g1 não conseguiu localizar a defesa de Sousa até a última atualização desta reportagem.
No vídeo, o homem aparece vestindo um uniforme de policial penal. Ao ser preso, ele foi encontrado com uma carteira funcional falsa com o brasão do estado de Goiás, usada para se passar por agente penitenciário. De acordo com a Polícia Civil, o homem teria pagado uma pessoa para confeccionar a roupa e o documento mesmo que ele nunca tenha atuado como policial penal.
De acordo com o delegado Eduardo Soares Carrara, o suspeito deve responder pelos crimes de falsificação do selo ou sinal público e uso de documento falso.
Segundo o registro policial, o suspeito foi preso após policiais penais que já tinham recebido denúncias sobre um homem que “finge ser policial” se depararem com o vídeo em um grupo do WhatsApp.
Os agentes foram até a Região da 44, que é um dos maiores polos atacadistas de moda do Brasil, onde o homem já trabalhou como segurança, e conseguiram informações que os levaram até sua localização.
O delegado ainda afirmou que o homem optou por ficar em silêncio sobre o caso. Eduardo Carrara ainda pontuou que o suspeito pode responder pelos crimes de ameaça, e injúria contra a honra do presidente Jair Bolsonaro. No entanto, ele explica que isso depende de uma representação e requisição do Ministério da Justiça.
“Ele não estava em flagrante desses crimes, então o delegado que irá presidir deve comunicar o Ministério da Justiça para que, se entender pertinente, conceda a requisição e ele também responda pela ameaça e crimes contra a honra”, detalhou o delegado.
Por; G1
Foto; reprodução/ Polícia Civil