Juiz nega devolver papagaios para tratamento psicológico: “Sacrifício à liberdade”

O juiz titular da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal, Carlos Frederico Maroja de Medeiros, negou devolver papagaios apreendidos para uma família que alegou usá-los em tratamento psicológico.

Maroja escreveu, na decisão, publicada nessa quinta-feira (24/11), que não é razoável e prudente supor que animais silvestres possam ser utilizados como meio adequado para tratamento dessa natureza, porque podem um dia morrer e agravar a doença do paciente.

“A medicina e a psicologia oferecem meios mais eficientes e adequados para os esforços de equacionamento dos problemas de saúde mental, sem a necessidade de sacrifício à liberdade de outros seres vivos”, disse o juiz.

 

 

 

Por; Metrópoles