Júlio descarta “já ganhou” de Max e diz que disputará comando da AL

Ambos fazem parte do mesmo grupo político; eleição interna está marcada para ocorrer em setembro

Assembleia Legislativa de Mato Grosso

O deputado estadual Júlio Campos, que quer disputar comando da Assembleia Legislativa

ENZO TRES
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Júlio Campos (União) afirmou que irá colocar seu nome na disputa pelo comando da Assembleia Legislativa. Ele afirmou que, se ganhar, irá fazer uma gestão diferente da atual presidente, o deputado Eduardo Botelho (União).

 

A nova Mesa Diretora será responsável pelo biênio 2025/2026. A eleição está prevista para ocorrer em setembro deste ano.

 

Júlio disse defender que a próxima gestão traga “mudanças”, apesar de ele ser da mesma sigla de Botelho.

 

“A partir de julho, vamos preparar um plano de administração para apresentar aos colegas e algumas mudanças serão feitas. Nada de continuísmo”, afirmou ele ao MidiaNews.

 

“Como ele [Botelho] vai mudar Cuiabá se for eleito prefeito, nós vamos mudar algo na Assembleia também”, dacrescentou.

 

Caso concorra ao comando da Assembleia, Júlio irá disputar com o atual primeiro-secretário da Assembleia, o deputado Max Russi (PSB). Esse, inclusive, tem apoio de Botelho e de grande parte dos atuais membros da Mesa Diretora.

É um bom nome também, mas depende da votação do plenário. O Botelho é só um voto. Só sabemos quem ganha após apurar os votos

 

Júlio minimizou a influência de Botelho no próximo pleito interno da Casa de Leis.

 

“É natural, porque o Max é o primeiro-secretário e o PSB faz parte do nosso grupo. É um bom nome também, mas depende da votação do plenário. O Botelho é só um voto. Só sabemos quem ganha após apurar os votos”, disse.

 

A Mesa Diretora

 

A Mesa Diretora da Assembleia é composta de sete cadeiras. A mais importante é a de presidente, que determina as datas de votações, tira e coloca em pauta projetos e representa a Casa de Leis.

 

A segunda mais importante é o primeiro secretário, que comanda o orçamento da Assembleia, na casa de R$ 700 milhões.

 

Há ainda as cadeiras de vice-presidente, segundo-vice-presidente, segundo secretário, terceiro secretário, e quarto secretário.