Log Lab movimentou R$ 248 milhões em 17 meses, aponta PF
A investigação da Polícia Federal que resultou na Operação Iterum, deflagrada nesta quarta-feira (4) para apurar um esquema de corrupção com verbas federais da Saúde, na Prefeitura de Cuiabá, teve origem a partir de movimentações suspeitas da empresa Log Lab Inteligência Digital.
A Log Lab enviou valores para pessoas próximas de servidores, emitiu cheques fracionados, assim como fez transações imobiliárias suspeitas
Chamaram a atenção do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) as expressivas movimentações em espécie, por meio de valores fracionados, e transferências de valores para empresas de diversos segmentos, aparentemente inativas.
Em apenas 17 meses, entre abril de 2019 a novembro de 2020, foi movimentado, em apenas uma das contas da empresa, um total de R$ 248 milhões, entre créditos e débitos.
A título de débitos, foram emitidos 854 cheques que somados alcançam o valor de R$ 14,1 milhões, sendo que muitos são nominais ao investigado Antônio Fernando Ribeiro Pereira”, diz a PF.
DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO
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