MATO GROSSO Moradores de Mato Grosso terão a oportunidade de observar um eclipse solar anular

Neste sábado, 14 de outubro, um eclipse solar anular será visível em todo o Brasil, e em Mato Grosso, os residentes terão a chance de observar parcialmente esse fenômeno a partir das 14h38 (horário de Mato Grosso). Conversamos com o professor titular de Física da UFMT/Araguaia, Adellane Araújo Sousa, que explicou como o eclipse ocorrerá.

 

De acordo com o professor, esse evento astronômico se dá quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, com seu diâmetro aparente menor do que o do Sol. Isso cria um “anel de fogo” no céu, uma vez que a sombra da Lua não cobre inteiramente o Sol.

 

“Durante um eclipse solar anular, a Lua está mais distante da Terra e, devido ao fato de que a Lua é significativamente menor que o Sol, ela não consegue cobrir completamente a superfície solar, resultando em uma borda luminosa conhecida como anel de fogo,” explica.

 

O termo “anular” é usado devido à presença desse anel de fogo. A palavra deriva do Latim “anulus,” que significa “anel.”

 

Neste sábado, 14 de outubro, um eclipse solar anular será visível em todo o Brasil, e em Mato Grosso, os residentes terão a chance de observar parcialmente esse fenômeno a partir das 14h38 (horário de Mato Grosso). Conversamos com o professor titular de Física da UFMT/Araguaia, Adellane Araújo Sousa, que explicou como o eclipse ocorrerá.

 

De acordo com o professor, esse evento astronômico se dá quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, com seu diâmetro aparente menor do que o do Sol. Isso cria um “anel de fogo” no céu, uma vez que a sombra da Lua não cobre inteiramente o Sol.

 

“Durante um eclipse solar anular, a Lua está mais distante da Terra e, devido ao fato de que a Lua é significativamente menor que o Sol, ela não consegue cobrir completamente a superfície solar, resultando em uma borda luminosa conhecida como anel de fogo,” explica.

 

O termo “anular” é usado devido à presença desse anel de fogo. A palavra deriva do Latim “anulus,” que significa “anel.”

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Além disso, devido à rotação da Terra, a faixa onde o eclipse ocorre segue um caminho chamado de “caminho da anularidade” (no caso do eclipse anular) ou “caminho da totalidade” (em um eclipse solar total). Somente as áreas dentro dessa faixa estreita poderão testemunhar o eclipse em sua máxima extensão (100%).

 

“Localidades mais distantes dessa faixa estreita, como Cuiabá e Barra do Garças, verão apenas um eclipse parcial,” acrescentou o professor.

 

ATENÇÃO: Nunca olhe diretamente para o Sol. A observação de um eclipse solar requer o uso de óculos específicos para esse fim, filtros especiais ou a observação do reflexo solar. Evite o uso de placas de raio X, filmes fotográficos, celulares ou qualquer outro dispositivo inadequado.

 

Próximos Eclipses O último eclipse solar anular ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível no Brasil. O próximo eclipse desse tipo acontecerá em 2 de outubro de 2024, mas será visível no extremo sul da América do Sul e em áreas do oceano Pacífico.

A próxima vez em que ocorrerá o alinhamento de Lua, Terra e Sol será em 17 de fevereiro de 2026, mas esse eclipse será visível principalmente na Antártica. Em 6 de fevereiro de 2027, ele poderá ser observado apenas na cidade de Chuí, no sul do Rio Grande do Sul.

por Daniel Faustino