Presidente do União Mato Grosso, o governador Mauro Mendes cobrou dos deputados estaduais e federais para que cumpram o acordo de rodízio no Legislativo.

Para se eleger nesse tipo de cargo, é considerado o sistema “proporcional” dos votos, em que leva em conta a soma de votos de toda a chapa de candidatos ao Parlamento.

Antes da eleição de 2020, os deputados estaduais e federais do União realizaram um acordo de que iriam fazer rodízio para que os suplente pudessem assumir temporariamente a vaga. Os deputados abrem vaga para os suplente ao tirarem licença maior que quatro meses.

Mendes disse que, apesar do acordo para o rodízio, não pode garantir que os parlamentares eleitos saiam, mas fez um apelo aos membros do União Brasil.

“O rodízio é uma prática natural dos partidos. No legislativo ninguém se elege sozinho. Se elege a partir de uma chapa, de um grupo, e existe um acordo”, explicou Mendes.

“O Fábio [Garcia] já permitiu, dentro desse rodízio, para que a Gisela Simona pudesse assumir. O Coronel Assis faz parte disso. E, gradativamente, vamos dialogar com todos. Tenho absoluta convicção de que todos haverão de cumprir”, acrescentou.

A bancada federal de Mato Grosso tem dois deputados do União. O deputado federal Fábio Garcia está de licença do cargo desde julho do ano passado e sua cadeira é ocupada, atualmente, por Gisela. Já Assis ainda não pediu licença da Câmara para cumprir com o acordo.

Já na Estadual, dos quatro deputados, dois cumpriram com o acordo. O deputado Eduardo Botelho (União) se licenciou e abriu vaga para o secretário de Saúde e suplente Gilberto Figueiredo. Na semana passada, o deputado Júlio Campos se licenciou e quem assumiu foi a suplente Sandy de Paula.

Na Assembleia Legislativa, o União ainda conta com os deputados Dilmar Dal’Bosco e Sebastião Rezende.

Suplentes

São suplentes do União na Câmara Federal: Antônio Bosaipo, Wagner Ramos, Marchiane e Aécio Rodrigues (União).

Já na Assembleia, a sequência é: Gilberto Figueiredo, Baiano Filho e Sandy de Paula.