Paralisação do Hospital Regional de Colíder: vereadores visitam unidade e SES destaca que questão será solucionada em breve

Diante da paralisação dos médicos no Hospital Regional de Colíder, o presidente da Câmara Municipal José Moreira e os vereadores Adriano Santos, Jaime Lima, Leila Teixeira e Luiz Fiscal visitaram a unidade e se reuniram com a direção, buscando informações sobre o movimento de paralisação.

Os serviços médicos do HRC estão todos terceirizados, cada área de atendimento tem uma empresa contratada que tem a responsabilidade contratual de prestar os serviços médicos.

“A informação que tivemos é que realmente existem pagamentos às empresas em atraso. O mais preocupante é o impasse criado entre a Secretaria de Estado de Saúde e as empresas contratadas”, disse José Moreira.

Ele ressaltou ainda que as empresas prestadoras de serviços médicos foram notificadas pela SES por descumprirem a legislação trabalhista que proíbe os sucessivos plantões de 24h. “Por outro lado, as empresas alegam que é impraticável as cobranças da SES, haja vista a dificuldade de contratação de profissionais médicos”, pontuou.

“Nós vereadores vamos intensificar a cobrança aos nossos deputados e SES para resolução desse problema, o que não pode é a nossa população ser prejudicada no atendimento”, garantiu.

O site Nortão Online procurou a Secretaria Estadual de Saúde, que através da assessoria de comunicação, emitiu a seguinte nota:

“A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) informa que identificou divergências na prestação de contas dos serviços médicos prestados por empresa contratada pelo Hospital Regional de Colíder em razão de plantões superiores a 24h, situação em desacordo com o contrato. Diante disso, a documentação foi devolvida para correções e orientações; os documentos já retornaram para a Secretaria e o processo de pagamento está em andamento na pasta.

A SES ainda esclarece que a direção do hospital está em diálogo com a empresa para resolução da questão e manutenção integral do serviço médico especializado.”

 

 

Fonte: Nortão Online/Angela Fogaça