Parceria entre pesquisadores da UFMG e USP utiliza inteligência artificial para mapear áreas de mais incidência do Aedes aegypti
Um estudo conjunto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de São Paulo (USP) desenvolve um software capaz de mapear áreas mais vulneráveis à proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A tecnologia vem sendo estudada há um ano e, usa dados de monitoramento de Campinas (SP) com o objetivo de criar um algoritmo que possa ser aplicado em todas as cidades do país, por meio de imagens aéreas e de satélites.
A primeira parte da pesquisa, que teve os resultados publicados em um artigo científico nesta semana, foi baseada em análises feitas por agentes de endemia de Campinas. Eles identificaram, por meio de armadilhas que capturaram o mosquito, que as áreas com classificação socioeconômica mais baixa costumam ser mais vulneráveis à dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes.