Pastor é preso após denúncia de estupro em Altamira

O caso foi registrado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), em ação conjunta com a equipe plantonista da Seccional e da Polícia Militar de Altamira, que cumpriu um mandado de prisão preventiva por estupro e de busca e apreensão.

O suspeito seria pastor Evilson Pereira de Souza, por conta disso, diligências foram realizadas no entorno da igreja em que ele é responsável. Evilson foi capturado e teve o celular apreendido. Conversamos com o advogado de defesa do pastor.

“Esse fato teria acontecido em 2017, porém o que ocorreu foi uma denunciação caluniosa, em relação ao pastor, e infelizmente a DEAM, não permitiu se quer que ele fosse ouvido em fase pré-processual, então foi feito um pedido de prisão preventiva de forma arbitrária, sem garantir o devido processo legal, violando o princípio da presunção de inocência.”, explica Tony Gleidson Barros.

“O ministério público infelizmente endossou o pedido, não atuou enquanto promotores de justiça, e sim, como promotores de acusação, e o juiz plantonista deferiu esse pedido de prisão de forma arbitrada”, afirmou.

No imóvel foram encontrados um coldre velado e uma munição calibre 38 não deflagrada. O pastor foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Altamira para os procedimentos cabíveis. Evilson seguem preso à disposição da justiça. “Essa suposta vítima não tem qualquer relação familiar, ou relação de proximidade com o pastor”, conta Tony Gleydson.

“Na verdade, começou através de grupos de WhatsApp da igreja, ele em alguns momentos que essa pessoa estava tumultuando o grupo de WhatsApp da igreja, o que foi apurado é que essa pessoa tinha uma obsessão pelo pastor, como não foi correspondido, então ela disse que ia acabar com a vida do pastor e com o seu ministério”, continuou o advogado.

Segundo o advogado de defesa, um pedido de revogação sobre a prisão dele já foi emitido. Ainda conforme o advogado, a delegacia teria errado quando prendeu o pastor de forma preventiva. “Sem qualquer apuração ou investigação estão indo direto com pedidos arbitrário de prisão preventiva”, afirma Tony Gleydson Barros.

Por: Marinaldo Barros

Fonte: Polícia Civil