Por que a Ferrogrão deverá ser principal corredor do agro do País

Incluída na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançada pelo governo federal na semana passada, a Ferrogrão pode se transformar na mais importante rota de escoamento do agronegócio brasileiro.

O STF é um órgão do Poder Judiciário, mas também tem um caráter político

De acordo com o Ministério a Casa Civil, o projeto, com custo estimado em R$ 25 bilhões, integra a lista daqueles que serão objeto de estudos de viabilidade econômica, social e ambiental. Caso saia do papel, a Ferrogrão terá 933 quilômetros de extensão e conectará a região produtora de grãos do Mato Grosso, a partir de Sinop, ao estado do Pará, desembocando no porto de Miritituba, em Itaituba.

A ferrovia é celebrada pelo agronegócio, sobretudo, por causa de sua capacidade de levar parte da carga de soja, milho e algodão produzida no Centro-Oeste até os portos do Norte do país. Ela seria uma espécie de “esteira de grãos” e substituiria o modal rodoviário, mais caro e menos eficiente. Em 30 anos, segundo estimativas do setor, a Ferrogrão poderia movimentar 48,6 milhões de toneladas e criaria 160 mil empregos, diminuindo em cerca de R$ 20 bilhões o custo logístico de produção.

FÁBIO MATOS
DO METRÓPOLES

Pedro Ladeira/Folhapress