Por maioria Júri popular absolve Vereador de Novo Mundo (MT), Marcos Antônio Bessa de acusação de crime homicídio.

O Conselho de Sentença do Egrégio Tribunal Popular do Júri do Fórum da Comarca de Guarantã do Norte, absolveu nesta sexta-feira (01/12), Marcos Antônio Bessa, acusado de matar um garimpeiro de 54 anos anos a tiros, em 04 de maio de 2017 na casa da vítima em Novo Mundo, e Maurício Alexandrino de Souza acusado de ter participado do crime.

O julgamento da Ação Penal foi presidido pelo juiz de direito Dr. Guilherme Carlos Kotovics, com o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MT) representado pelo promotor de justiça Dr. Marcelo Mantovanni Beato, os réus tiveram em sua defesa os Advogados Dr. Pedro Henrique Gonçalves, Dr. Silvio Eduardo Polidoro, Dr. Jayme Rodrigues Carvalho Júnior e Dra. Luana Canova.

No ano de 2017, o vereador chegou a ser preso na Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo, mas a defesa dele entrou com um pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que foi aceito, e ele vinha respondo ao processo em liberdade.

O advogado de defesa Dr. Pedro Henrique Gonçalves, juntamente com os demais defensores, apresentaram ao juiz, ministério público e conselho de sentença a tese de que o vereador agiu em legítima defesa, segundo consta a vítima e ele discutiam quando José Plínio teria apontado uma arma contra ele, Marcos Antônio Bessa e a vítima, então, teriam entrado em luta corporal e, durante a briga, a arma teria disparado e acertado o garimpeiro que ele foi a óbito.

Em seu pronunciamento, Dr. Pedro, lembrou que Marcos Antônio Bessa a vítima José Plínio, eram conhecidos de longa data e tiveram uma discussão, um desentendimento e que não foi nada premeditado.

Durante a votação, os jurados do Conselho de Sentença, por maioria, decidiram pela absolvição autoria do crime atribuídos aos dois denunciados.

Depois da decisão dos jurados, o juiz Dr. Guilherme Carlos Kotovics, emitiu a sentença que declarou a absolvição dos acusados vereador Marcos Antônio Bessa e Maurício Alexandrino de Souza.

Entramos em contato com o advogado responsável pela defesa dos Réus, Dr Pedro Henrique Gonçalves, e este comentou que “acompanho esse processo desde o início, e sempre tive a convicção de que o resultado seria esse. Caso clássico de legítima defesa. Justiça feita.”

Por: Ademir Junior/Guarantã News.

Fonte: Guarantã News.

Foto: Reprodução.

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