Criança catarinense consegue medicamento de R$ 11 milhões que a Justiça negou a bebê de Várzea Grande

Um bebe de Santa Catarina conseguiu, na Justiça, o medicamento que foi negado a Henry Erik Hekter, de Várzea Grande/MT. O remédio conhecido como o mais caro do mundo, usado no tratamento de pacientes com Atrofia Muscular Espinhal (AME), custa U$ 2,1 milhões uma única dose, mas mesmo assim a Justiça de santa Catarina autorizou que o Estado pague pelo medicamento e salve a vida do menino de 1 ano. Aqui em Várzea Grande/MT a história ainda não teve um final feliz. Erik, de apenas 8 meses, continua correndo risco de vida porque a mesma Justiça negou fornecer o remédio.
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A criança de santa Catarina, chamada Matteo, recebeu o Zolgensma. O remédio é uma terapia genética que devolve ao paciente o gene faltante e foi desenvolvido por um laboratório nos Estados Unidos, é vendido por uma empresa suíça e custa cerca de R$ 11 milhões. A família de Várzea Grande/MT pediu intervenção da Justiça, para que Henry pudesse ter acesso à medicação, mas a 21° Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, negou o pedido feito pela família. Ainda cabe recurso, segundo explicou a advogada Priscila Mourão, que representa a família, porém a demora para uma decisão final pode ser falta para o garoto.
AME – A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença degenerativa incurável, passada de pais para filhos, que afeta a capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.
Por; Portal Mato Grosso