O governador Mauro Mendes (União) afirmou que tem pressionado o consórcio responsável pela construção do BRT para que cumpra o prazo estipulado da obra.

Mendes disse à imprensa que as construtoras em Mato Grosso estão tendo dificuldades com falta de mão de obra e admitiu já ter rescindido alguns contratos por problemas com prazos.

“Demora-se 6 a 8 meses para fazer uma nova licitação e a empresa que vem tem os mesmos problemas. A vontade que eu tenho é de esganar todo mundo que está atrasado. Então, nós estamos no limite da responsabilidade, no limite do que se permite a legislação, apertando todas as empresas para que elas cumpram, para que performem”, disse.

Nós estamos no limite da responsabilidade, no limite do que se permite a legislação, apertando todas as empresas para que elas cumpram, para que performem

“Não digo a palavra ameaçando, mas mostrando as consequências, que são duras, de um rompimento contratual por inadimplência. Estamos apertando muito”, acrescentou.

O grupo que venceu a licitação para realização das obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande é formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda.

A obra em Várzea Grande já está ocorrendo há alguns meses e ainda não tem um prazo certo para terminar. Especula-se que até agosto de 2024 o modal estará finalizado no trecho do município.

O governador defendeu o prazo e alegou que a data deve levar em consideração, também, a construção do terminal.

“Foi feita uma mudança no local e isso demanda projeto e de lá para cá eles tiveram que refazer tudo e mudar. Acho até bastante razoável esse prazo”, disse.

BRT em Cuiabá

O Governo do Estado anunciou na semana passada que as obras começam no trecho de Cuiabá em janeiro de 2024.

Mendes ainda ironizou as tentativas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em tentar barrar o início das obras do BRT na Capital.

“Todas as tentativas que o prefeito fez para tentar barrar foi um festival de surra jurídica que ele levou e nós temos um planejamento para abrir Cuiabá”, afirmou.

A mobilização da área na região do Porto iniciou no dia 15. A obra está orçada em cerca de R$ 500 milhões.