Obra do BRT precisa ser concluída “urgentemente”, afirma Jayme

Senador admitiu temer que a população sofra como na época da construção do VLT
Thiago Bergamasco/TCE-MT
O senador Jayme Campos, que lembrou “quebradeira” do comércio na época do VLT
DA REDAÇÃO
O senador Jayme Campos (União) afirmou que o Governo do Estado precisa concluir com urgência as obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) para evitar mais transtornos em Cuiabá e Várzea Grande.

Você lembra muito bem que na Avenida da FEB ali houve uma verdadeira quebradeira. E esse filme não pode repetir
Em coletiva à imprensa, Jayme admitiu temer que as obras do BRT causem os mesmos problemas que o VLT (Veículo Leve sob Trilhos).
“Essa obra [VLT] iniciou lá no governo Silval Barbosa trazendo sério transtorno para a população, sobretudo para o próprio comércio. Você lembra muito bem que na Avenida da Feb houve uma verdadeira quebradeira. E esse filme não pode repetir. Nós temos que concluir essa obra urgentemente”, afirmou nesta quinta-feira (18).
Em Várzea Grande as obras começaram no ano passado, porém têm causado incômodo para os moradores que precisam transitar pela Avenida da Feb.
Já na Capital os trabalhos tiveram início no início da semana, mas a Prefeitura de Cuiabá já se movimentou para tentar paralisar a continuidade da construção, já que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) é contra o BRT e a favor do VLT.
Para tentar resolver o impasse o Ministério Público do Estado (MPE) se reuniu com representantes do consórcio que faz a obra, da Prefeitura de Cuiabá e do Governo do Estado.
Sem preferência entre os transportes, Jayme criticou a “guerra política” que se transformou as obras na Capital e pediu celeridade na resolução.
Segundo ele, a prioridade é concluir e entregar um transporte de qualidade aos moradores de Cuiabá e Várzea Grande.
“Quem não pode ser prejudicado é o trabalhador mato-grossense, sobretudo o cuiabano, várzea-grandense, que levanta às 4h30 da manhã para pegar ônibus 5 horas e viver um verdadeiro desespero para chegar no seu ponto local de trabalho”.