Vigilante acusado de estuprar professora dentro de escola faz ameaças por WhatsApp e é preso

O vigilante V.U.S., 41 anos, acusado de ter estuprado uma professora dentro da escola, em Goiânia, supostamente com ajuda da diretora da unidade de ensino, teria enviado, por meio do WhatsApp, imagem de uma arma e feito ameaças à vítima, teve a prisão decretada pela Justiça, nessa terça-feira (05), por descumprimento de medida protetiva.

Na mensagem o acusado ainda escreveu: “Você é uma decepção. Você é uma mulher fedida”.

O pedido de prisão preventiva foi feito pelo Ministério Público de Goiás. A promotora Rúbian Corrêa Coutinho ressaltou, no documento, que “a liberdade do vigilante representa perigo à integridade física e psicológica da professora”.

Apesar de o fato ainda se tratar de acusação e, supostamente, não ter a materialidade do crime, já que imagens e vídeos do suposto estupro não terem sido localizados, o Juiz argumentou no mandado de prisão que “a palavra da professora tem importância especial neste momento do processo”.

“Revelou-se [o vigilante] até o presente momento pessoa agressiva e com elevado grau de periculosidade, tanto que não respeitou as medidas protetivas de urgência fixadas por este juízo”, destacou o magistrado em trecho da decisão.

Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) os três envolvidos no caso estão afastados da escola desde a denúncia do fato para que a rotina da unidade de ensino não seja prejudicada.

 

Entenda o caso

Delegada responsável pela investigação do crime, Cássia Sertão explica que de início o caso chegou como “ameaça de divulgação de fotos e vídeos íntimos. Mas que durante depoimento da vítima, essa alegou que as imagens foram gravadas no momento em que foi abusada sexualmente pelo vigilante dentro da escola, mas fora do horário de serviço.

A diretora da unidade, nome não divulgado, foi acusada de ter dopado a professora, para que fosse estuprada, e ainda de ser a responsável por registrar as imagens.

A professora relata que não se lembra do crime e que tomou conhecimento do fato no dia seguinte quando tomou conhecimento da existência de supostos vídeos do crime.

No entanto, até este momento das investigações nenhuma imagem, foto ou vídeo do fato, foi localizada. Os celulares dos envolvidos foram apreendidos e passam por perícia para o rastreio de alguma evidência que comprove o fato.

O caso segue em investigação, pessoas próximas aos envolvidos estão sendo ouvidos pela delegada e a Polícia aguarda resultado das perícias para concluir o caso e determinar se houve o estupro.

 

Por;  G5 News